sábado, 21 de fevereiro de 2015

Vamos dar uma pausa!

Olá, meus amigos! Sim, eu sei que já faz tempo que não ando dando notícias dos bicos, me desculpem! Aliás, vocês devem até estar imaginando (ou não, né! Imagina ficar perdendo tempo com esse que vos escreve?) que eu devo ter sido contratado e que já voltei ao "corre corre" do assalariado, certo? Mas saibam que a resposta para essa pergunta é não, minha gente! Mas calma lá, pois embora eu ainda não tenha recebido nenhuma proposta de trabalho no estilo "carteira assinada", saibam vocês, meus amigos, que fui agraciado por alguns trabalhos temporários! Ufa! Embora sejam projetos curtos, estão sendo extremamente importantes para mim. Sendo assim, quero mudar um pouco as regras do jogo. A ideia era encerrar a série quando eu conseguisse um emprego, certo? Então, quanto a isso, fiquem tranquilos, pois é imexível. Por outro lado, vou pedir licença para vocês e retornar aos bicos, somente quando eu estiver livre e desimpedido, pode ser? Esse pedido é por conta do tempo que preciso nesse momento, para tocar esses trabalhos e ao mesmo tempo, manter a função de pai e marido, ativas. Bom, acho que é isso! Muito obrigado a todos e fiquem de olho, pois os bicos podem voltar a qualquer momento!  #UmBicoPorDia

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

65 #Barista

Imagina só pegar um bico, para quem sabe, virar um profissional especializado em cafés de alta qualidade? Pois é, meus amigos, esse é basicamente o papel do BARISTA. Do cultivo da planta até a bebida pronta, lá está ele. Como sou biólogo e apreciador de café, eu nem pensei duas vezes, fui logo até o Café Lisboa e perguntei se estavam precisando de um barista por lá. Não estavam, mas como gostaram de saber que sou biólogo, acharam que isso poderia ser interessante para as vendas. Eu concordei, é claro. Graças aos meus bicos no bar da minha tia (bico #45), eu já tinha uma noção do preparo do café em máquinas de expresso, mas em outros métodos de preparo, ainda não. Tem o coado, infusão, pressão a vácuo... A idéia era que eu fosse aprendendo cada um dos métodos, mas de início, ficaria na máquina de expresso mesmo. Meu primeiro cliente pediu um café com uma leve espuma de leite (macchiato). O segundo, um café com espuma de leite e calda de chocolate (mocaccino) e assim por diante. Tudo ia muito bem, até que entre um café e outro o pó terminou. Como assim "o pó terminou"? Eu estava em um café e falta pó para fazer café? E coube a quem ir atrás de mais pó? Tcham tcham tcham tcham. Eu, claro! Peguei o carro do Lisboa e fui até o fornecedor para trazer mais. Quando cheguei, o dono disse para eu pegar os sacos de pó que estavam próximos do portão da empresa. Peguei os sacos, carreguei o carro e voltei correndo para o Lisboa. Estava cheio de gente aguardando para tomar um café. Parecia até que era fila de sopa na rua. O primeiro café que fiz, depois que voltei, o cliente gospiu e quase atingiu a minha cara. Ele disse que tinha gosto de terra. Eu comentei que deveria ser o terroir do café, não? O segundo cliente achou o mesmo, o terceiro também, o quarto........ai eu comecei a achar estranho. Tomei um café com aquele pó e achei horrível. Chamei até a Dona Matilda, a dona do Café. Ela tomou e gospiu na hora! Que pó era aquele?  Pediu para ver a embalagem que aquele "café" tinha vindo. E quando peguei a embalagem, li: "terra vegetal". Putz! Eu fiz os clientes tomarem terra vegetal diluída em água quante? Uia. Embora a Dona Matilda tenha entendido que foi uma distração, não quis mais apostar em meus cafés, pois segundo um dos funcionários, ela correria o risco de eu fazer cafés de esterco, lixo orgânico.. E viva o papel do barista! #UmBicoPorDia.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

64 #Garrafeiro


Eu juro que eu achei que não existisse mais a figura do GARRAFEIRO, mas ele existe sim! Embora a gente chame de "catador", saibam vocês que existem catadores específicos para cada tipo de material reciclável ou reutilizável. Antigamente o garrafeiro, era o nome dado aqueles que compravam ou pegavam garrafas usadas encontradas  nas ruas da cidade, em carroças de tração animal. Mas o tempo passou, e hoje existem poucos comparado aqueles que no passado, viviam dessa coleta. Eu nunca tinha reparado, mas na minha rua mesmo, de madrugada, passa um garrafeiro. Segundo o Zé, o porteiro do meu prédio, ele se chama Seu Nico e trabalha sozinho. Não é só pela necessidade de pegar um bico e ganhar alguns trocados, mas a curiosidade conta bastante. E eu estava interessado em descobrir o que acontece com as garrafas? Ele sobrevive apenas dessa coleta? Enfim, montei vigília de madrugada e consegui falar com o Seu Nico. Ofereci o bico e ele topou na hora. O meu trabalho iria ser no seu galpão. Lá vi uma montanha de garrafas de cerveja, suco, água, licor, vinho, whisky, vodka, cachaça, perfume....tinha garrafa de tudo e com toda cor. Ele não vivia disso, mas colecionava garrafas, muitas garrafas. Pediu que eu organiza-se tudo aquilo por coloração. Dito e feito. Organizei tudo sem que houvesse nenhum problema. Faltava agora, só o Seu Nico dar uma olhada e me dizer se estava mesmo tudo "ok"! Chegando, ele olhou, olhou e olhou sem dizer nada. Olhou para mim e emocionado disse: "essas garrafas são minha vida! Elas são raras e fazem parte de uma coleção que começou com o meu avô. Obrigado!". E eu achando que eram garrafas sem valor algum! Aff! O Seu Nico já tinha falado para eu voltar no dia seguinte, quando tropecei numa maldita rolha. E para não cair de cara no chão, apoiei em um armário, que caiu é claro, caiu sobre as tais garrafas raras que eu havia organizado. Putz! De emocionado, ele virou uma fera e quase me engarrafou ali mesmo. Pedi mil desculpas, mais uma vez, mas não teve jeito, o homem ficou chorando sobre cada caco. Magoei. E viva o papel do garrafeiro! #UmBicoPorDia

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

63 #Bordadeiro

Enxaqueca. Ninguém merece isso. Coloquei na lista das possíveis causas: noites mal dormidas, algo que comi e não caiu bem, o pedreiro que sumiu (estamos em obras no apto), culpa da Dilma...? Enfim, na incerteza do que teria causado essa turbulência cerebral, coube a mim descansar e me dar um dia livre na busca pelo emprego e na atualização do blog. Me desculpem, mas também sou humano, né! Mas vamos lá, ontem eu ainda estava com a cabeça com os "sinos balançando". Era até um balanço leve, mas já o suficiente para incomodar. Sendo assim, resolvi tentar pegar um bico pra fazer em casa. Home office. Ócio criativo. Esse é o futuro, minha gente! Lembrei de uma costureira amiga de minha mãe, a Dona Gertrudes. Minha ideia era oferecer a ela o serviço de BORDADEIRO. Eu nunca bordei nada. A única coisa que sei fazer é prender botão e fechar, de maneira muito ruim, rasgo em tecido. Mas como é que ele quer pegar um bico de bordadeiro, se mal sabe costurar? Pois é, concordo com vocês. Mas felizmente existe uma coisa chamada "YouTube"! Lá você pode encontrar por exemplo: Como ensinar um caranguejo a andar para frente? Como respirar embaixo da água? Como ensinar um gato a latir e um cachorro a miar? Tem tudo lá. E se tem tudo, é claro que teria aulas de bordado. Depois de fazer um curso rápido de 1 hora, fui falar com a Dona Gertrudes. Ela até me perguntou se eu bordava, e eu disse que não, mas havia aprendido recentemente (eu não precisava falar que tinha aprendido somente há algumas horas atrás, certo?). Ela me deu alguns panos de prato e pediu que eu bordasse flores neles. Peguei tudo, cheguei em casa e mandei ver na agulha e nas linhas. No início mandei ver mais na agulha, pois espetei o meu dedo algumas dezenas de vezes. Mas sabe que isso até teve um lado bom! A enxaqueca parou para dar voz ao meu dedo, que mais parecia um pequena peneira. Dedal? Ah! Fui descobrir depois. Aff! Eu não conseguia bordar nem uma reta. Como é que eu iria fazer uma flor? Depois de algumas horas, finalmente comecei a bordar algo. Não era uma flor. Na verdade, não era nada. Por mais que eu me esforçasse para bordar um lírio ou uma margarida, acabava saindo algo abstrato demais. Incompreensível até.  Mas e se eu convencesse a Dona Gertrudes a vender panos de prato com bordados abstratos? Era isso! Bordei todos e levei para ela ver. Chegando lá, sem dizer nada, a Dona Gertrudes pegou um pano, virou e desvirou. Pegou outro, virou e desvirou. Pegou todos e fez a mesma coisa. Dai ela olhou para mim e disse: "Luccas...me desculpe, mas eu não estou interessada em vender tela de quadro, mas pano de prato!". Eu não sabia o que dizer. Até tentei explicar para ela que foi uma forma que "criei" para que as pessoas passassem a dar mais valor ao pano que só seca pratos. Ela riu e disse: "Não! Pano de prato é pano de prato. Bordado é bordado. E bordado não é isso você fez!". Eu me esforcei, mas tudo bem! Então, viva o papel do bordadeiro! #UmBicoPorDia       

sábado, 7 de fevereiro de 2015

62 #Desinsetizador

Quando estava na faculdade de Biologia, a minha disciplina predileta era (e sempre será) a Zoologia, a ciência que estuda os animais. E lembro que o principal trabalho que deviamos entregar era montar um insetário, ou seja, uma pequena coleção de insetos. Alguns colegas sofriam só de pensar que teriam que fazer. Claro que isso nem se compara ao sacrifício dos insetos, que infelizmente eram capturados, sacrificados, montados e devidamente etiquetados no insetário. Como eu já montava os meus insetários desde pequeno, graças aos ensinamentos do meu avô naturalista, não tive problema algum. Eu sempre fui bem seletivo na captura e me preocupava em evitar ao máximo seu sofrimento. Se alguém da família achasse um inseto morto, já sabia muito bem quem deveriam avisar. Muita gente tem nojo, medo e fobia dos insetos e outros seres rastejantes. Posso estar enganado, mas acredito que a maior parte das pessoas os desconhece profundamente. E quando existe espaço, as lendas e crendices se apossam e resistem às informações corretas a respeito do maior grupo do Reino Animal, os insetos. Tenho um colega de faculdade, o Luciano, que montou há um tempo atrás, uma empresa de desinsetização. Quando ele ficou sabendo que eu estava desempregado, não pensou duas vezes e me ligou, já que estava precisando de um DESINSETIZADOR que fosse biólogo, na equipe. Logo pela manhã a meu desafio era ir até uma casa na Zona Sul, que segundo os donos, vivia recebendo muitas baratas e as vezes, aranhas e escorpiões (só para deixar claro que aranhas e escorpiões não são insetos, mas aracnídeos, ok!). Logo que cheguei na rua dessa casa, vi que ela ficava entre dois terrenos baldios com mato alto e cheios entulho e lixo. Conclusão mais óbvia? Os bichos usavam a casa como abrigo e os terrenos como "restaurante". As baratas se multiplicavam com a oferta de alimento e isso passava atrair predadores, como as aranhas e escorpiões. Depois de alertarmos os donos que teriam que denunciar para a Prefeitura, a situação dos terrenos baldios, faltava agora dar uma olhada na casa. Olha aqui, olha ali, olha lá e nada. Em todo o caso instalamos iscas para as baratas e aplicamos os devidos produtos em cada canto daquela casa. Quando estava para sair, resolvi dar uma olhada em um móvel grande, logo na entrada da residência. E não é que achei uma Nephila, uma aranha inofensiva, de muitas colorações e que é muito comum de ser encontrada em sobrados e varandas, onde constrói suas teias. O estranho era ela estar no chão, já que gosta mesmo é dos cantos nas alturas. Mas quando vi que a dona da casa estava passando um rodo com pano nos cantos do teto, logo imaginei o que havia acontecido com a "dona aranha". Quando o dono da casa notou que eu havia encontrado uma aranha, logo exigiu que eu a matasse. Eu disse que era uma aranha inofensiva, que contribui para controlar a população de muitos insetos....mas ele foi irredutível. Claro que eu não iria deixar a aranha dentro da casa, mas iria realojá-la em outro lugar fora da casa. O dono disse que eu deveria matar a aranha ali mesmo, para ele ter certeza. Eu disse que não mataria ali e em nenhum outro lugar. O Luciano interviu e disse para eu fazer o que o cliente dizia. Eu disse que não. Ai eu pensei, vou simular que a matei e tiro ela daqui sã e salva. Peguei o produto e quando estava para encenar o "seu sacrifício", cadê a aranha? Ela havia sumido. Olhei para um lado, olhei para o outro e nada. Quando me levantei para dizer que não a encontrei, o dono saiu correndo junto com a mulher, o Luciano que já era um medroso na faculdade, foi atrás. Eu não entendi nada. Fui até atrás para perguntar o que houve, mas foram parar do outro lado do quarteirão. Caramba! O que aconteceu com eles? E quando passei pelo carro da empresa, percebi pelo reflexo no vidro, a aranha sobre a minha cabeça. Rs. O bico não deu muito certo, mas a aranha até "sorriu" para mim! E viva o papel do desinsetizador! #UmBicoPorDia             

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

61 #LimpadorDeVidros

Estou dando sorte (ou azar) dos bicos terem a água como coadjuvante, pois assim, pude e poderei levar um pouco de consciência ambiental aos meus contratantes. Entregador de água (bico #12), lavador de pratos (bico #58), lavador de carros (bico #60) e ontem fui o LIMPADOR DE VIDROS. Não teve muito segredo, mas embora eu goste muito de aventura e esportes radicais, confesso que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) oferecido pela Limpa Alto, do Seu Aranha, estava deixando a desejar. Tive a "sorte" de ter sobrado para mim, um único. Porém, era velho e cheio de gambiarras. Eu não iria usar aquilo, nem a 1, a 2 e muito menos a 40 metros de altura. Nananinanão! O Seu Aranha até se esforçou para me convencer, mas com segurança não se brinca, "meu irmão"! Ele precisava entregar o prédio com os vidros limpos até o final do dia, só estava com um funcionário para fazer a limpeza interna dos vidros, então eu propus ajudar do lado de dentro, porque se "estrupiar" há 40 metros de altura, não era o que eu queria para mim. Com o balde, sabão, panos e rodinho na mão, lá fui eu começar a limpeza. O combinado foi eu fazer do 12º andar ao 06º andar. Decidi começar de cima para baixo. 12º, 11º e quando estava no 10º andar, notei que a galera que estava fazendo a limpeza externa, estava com a mangueira com água correndo. A base do prédio já se transformava em um pequeno lago de água desperdiçada. Putz! Assim não dá, Seu Aranha! Fui até a cobertura e fechei a água. Logo que fiz isso, os malucos que toparam ficar pendurados, reclamaram ao ver minha cabeça no topo do prédio. O Seu Aranha imediatamente subiu onde eu estava, mas como eu tranquei a porta de acesso a cobertura, eu só ouvia ele batendo na porta e gritando coisas que nem merecem ser descritas aqui. O chefe mal educado! Mas vejam só a que ponto cheguei: sequestrar o registro da mangueira! É a crise hídrica, meus amigos! A negociação era muito simples. Bastava que ele determinasse que usassem a água com responsabilidade, pô! Depois de explicar o ciclo da água e a situação crítica de nossos reservatórios, o Seu Aranha concordou e eu liberei o uso moderado do registro. Eu fui pra rua, mas pelo menos espero ter aberto o cano da consciência em alguém. E viva o papel do limpador de vidros! #UmbicoPorDia           

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

60 #LavadorDeCarros

Enquanto eu não mostrar para as pessoas, que é essencial usar a água de maneira econômica e sustentável, não vou sossegar! Pessoalmente já estou nessa jornada pela água, há muito tempo. Quanto aos bicos, estou desde aquele em que fui entregador de água (bico #12), vocês lembram? O último foi o de lavador de pratos (bico #58). Ok! Eu sei que o final não saiu muito como eu queria, mas eu espero ter feito pelo menos alguém entender a necessidade de usarmos a água com responsabilidade e pensando no futuro (lembrando que o futuro pode ser até o dia de amanhã, hein!). Há duas ruas pra cima de casa, tem um lava rápido do Posto Menina. Com essa crise hídrica, felizmente eles tomaram a decisão certa, e passaram a fazer a lavagem a seco dos carros. Se você acha que lavagem a seco é feita pelo sopro dos funcionários, por um ventilador ou pelo aspirador de pó, você está enganado! A lavagem a seco é uma técnica em se utiliza apenas duas coisas: uma cera líquida especial e algumas flanelas. Com isso podemos economizar até 500 litros de água, que costuma ser a quantidade de água utilizada em uma lavagem de carro, acreditem! Enfim, como sou amigo do dono, o Seu Gianetti, não foi difícil conseguir uma oportunidade para "embicar" por lá! O processo era muito simples, em uma hora, eu consegui lavar quase dois carros. Para quem nunca tinha lavado um carro a seco, eu estava muito bem! Até que chega uma caminhonete 4x4 lotada de barro. Logo que vi, já imaginei que levaria um bom tempo nela. Como eu teria que usar muito mais cera do que cabe um spray, fui pegar mais no latão que me indicaram. Embora a cor do material fosse diferente, eu peguei com a flanela e comecei. O barro parecia que estava se liquefazendo. Estava tudo indo fácil até demais. Quando eu estava do outro lado da caminhonete, um dos lavadores, me chamou do lado em que eu havia começado. Curioso, fui ver o que ele queria me mostrar. E quando olhei para a lataria, não tinha barro, brilho e nem a pintura da caminhonete. Putz! Era uma mancha branca que ia do pára choque até a traseira da caminhonete. Ele ria e me perguntou que material eu usei para limpar. Eu disse que era aquele do latão. Com espanto ele me olha e diz: "Noooossa! Aquilo é ácido, Luccas!". Eu fiquei paralizado e quando olhei para trás, quem estava me olhando? O dono da caminhonete é claro! Ele não conseguia nem falar. E eu então.... O Gianetti até correu até a conveniência, para pegar um copo de água com açúcar, e ver se acalmava o cliente. Ele tomou o copo e com um gesto agressivo, jogou o copo contra o chão e veio para cima de mim. Eu não pensei duas vezes, subi na carroceria e fiquei em cima dela. Como o cliente estava um pouco acima do peso, não conseguia subir para me pegar. Até que ele cansou e decidiu sentar para descansar. Nesse momento, a distância, eu pedi mil desculpas e disse que se ele não se importasse, eu poderia completar a limpeza e deixar sua caminhonete por igual, ou seja, branca inteira. Ele levantou novamente e saiu correndo atrás de mim. Consegui escapar. Ufa! Mais tarde liguei para o Gianetti para me desculpar, mas ele não atendeu. Vá saber o porquê! E viva o papel do lavador de carros! #UmBicoPorDia