segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

52 #Confeiteiro

Eu gosto muito de cozinhar. Não sou daqueles que se prende muito a receitas. Quando é algo que nunca fiz, claro que procuro segui-la. Mas quando repito o prato, tento fazer diferente. Esse diferente nem sempre é o bom, ok? Rs Gosto de cozinhar empiricamente, ou seja, como estivesse em um laboratório. Talvez seja por isso que as vezes as coisas espirram, borbulham e quase estouram! Hehe O meu lado cozinha surgiu graças a minha mãe, um talento na arte de cozinhar. A gente vai observando ao longo dos anos e quando nota, já está fazendo algo comível e que mata a fome. Não tenho ainda uma especialidade. A não ser a de comer, claro! Mas vamos lá! Hoje estreei como CONFEITEIRO, acreditam nisso? Pois é. Eu até tenho um pé na cozinha, mas esse bico foi um passo largo até demais! Aprendi muito, mas condimentei além do ponto. Vi um anúncio que estavam precisando de confeiteiro ajudante na Confeitaria Doce Pecado. A dona foi chacrete (dançarina do saudoso, Chacrinha. Quem não sabe quem foi, clique aqui :)) e quando se aposentou do palco, resolveu rebolar na confeitaria. A casa já tem muitos anos e é sucesso na cidade. Todo mundo quer provar o bumbumcado, digo bombocado, desculpe, da Dona Ana. O meu trabalho foi ajudar a aumentar a produção dessa doce iguaria. Meu setor era o de separar os ingredientes e ficar de olho no forno. Farinha de trigo, leite, ovos, coco, queijo... Enquanto o confeiteiro responsável preparava a mistura, eu ajustava o forno e untava as formas. Tudo estava pronto. Só faltava colocar os futuros doces pecados no forno. O confeiteiro disse que iria fumar um pouco e me deixou de olho no forno. Se tivesse crescido e ficado corado, eu deveria tirá-los do forno e deixar que esfriassem. Eles cresceram, mas não ficavam corados. E agora? Decidi aumentar a temperatura para ver o que acontecia. Não acontecia nada. Como o confeiteiro não voltava, eu era o responsável. E se era eu, eu tinha que fazer alguma coisa. E fiz. Tirei tudo do forno e modelei um por um em formado de bumbum. A massa ainda estava mole, então por que não inovar o bombocado em bumbumcado? Quando o confeiteiro chefe voltou, ele ficou paralisado. Até aí eu achei que estava abafando, mas quando a Dona Ana viu, eu tive certeza de que não estava. A mulher me deu uma bundada que me desequilibrou e me fez cair de cara na sua bunda. Ou melhor, no bombocado. Eu expliquei a ela que a releitura seria um sucesso e que tentei ser fiel ao seu par de glúteos. E foi só dizer isso, para eu tomar uma torta de limão bem no meio da cara. A torta estava ótima, mas tomei um chute na bunda! E viva o papel do confeiteiro! #UmBicoPorDia

Nenhum comentário:

Postar um comentário